Resposta aos ataques do cronista e crítico Cardinal

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Capítulo 1 - ESCLARECIMENTO PRÉVIO

Devo começar este escrito dizendo que não conheço o cidadão António Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por CAC). Eu apenas conheço o cronista e crítico Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por CCC), o ilusionista actuante Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por IAC), o organizador de festivais mágicos Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por OFMC) e o dirigente de clube mágico Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por DCMC).

Haveria que conhecer directamente muito mais facetas (a familiar, a social, a profissional, etc.) do CAC para poder afirmar, de forma honesta e verdadeira, que conhecia o CAC. As informações que, eventualmente, já me foram transmitidas (e foram!) quanto às facetas do CAC que desconheço directamente não influem, portanto, na ideia que formei sobre a personalidade e carácter do CAC. Tal ideia é fruto, apenas, da análise das intervenções públicas do CCC, do IAC, do OFMC e do DCMC.

É que, ao contrário de muitos outros, eu não emprenho pelos ouvidos.

Capítulo 2 - ESCOLHIDO COMO ALVO

No fórum Arte da Ilusão (ENTRADA LIVRE 71, publicada em Qui Fev 11, 2010 3:32 pm) o CCC escolheu-me para alvo dos seus escritos nos termos que, seguidamente se reproduzem:
«"O que parece abstracto admite a existência de um objectivo"

Quando um suposto mágico de "proximidade" está na próxima idade corre sério risco de sofrer alterações fisiológicas e até psicológicas e, por via desses efeitos, fica mais tontinho embora, a espaços, tenha tiques de androgenismo. É a magia da andropausa .
Vamos ao assunto: quando se cria um personagem , dou como exemplo o "boneco" Pinóquio mais o "carpinteiro" Gepeto, não está em causa (nunca esteve) o seu criativo/educador, pessoa respeitável e estimada.. O mesmo digo do "boneco" de proximidade, personagem em causa, embrulhado em "mágico" e oferecido ao público, por meio de venda ou gratuitidade. Quando em serviço o personagem é enfarpelado a preceito, para a ocasião, pendurado, por vezes, em suspensórios de fita larga e colorida discorre, de quando em vez, sobre o "novíssimo" e "original" efeito da "corda amarela" - há, pelo menos, uns 50.000 executantes "nada iguais". A corda, no caso dos 49.999, é branca ou vermelha em vez de amarela. Estão a ver a trabalheira criativa do original, genial "boneco" personagem de proximidade ?
Aparautado, o "boneco" faz o seu papel , com mais ou menos arte , com mais ou menos agrado, com melhor ou pior arrazoado mas, sempre que se apresenta como "boneco" o personagem põe-se a jeito. Pela minha parte não passa disto. O respeito e a estima pelo autor do "boneco" está inalterável. Quanto ao "boneco" tontinho, confirma a sua tendência de (me) plagiar frases e ideias que ao longo destas crónicas vou deixando. Mas, porque se trata de um "boneco" (personagem criado por um cidadão ao qual reafirmo de forma pública e inequívoca a minha estima e consideração) não dispensarei mais comentários. Este "boneco" está xexé. Ponto final parágrafo. Sinto que o cinto apertou e....lá se foi o verniz.

Citando Eleanora Roosevelt Ninguém pode fazer com que se sinta inferior sem que lhe dê o seu consentimento»

Foi a quarta vez que o CCC, de uma forma directa, me promoveu a alvo da sua verborreia. Não há dúvida que este escrito cumpre, de forma inequívoca, os pressupostos da crónica semanal do CCC no fórum Arte da Ilusão, os quais foram explanados (ENTRADA LIVRE 1 publicada em Qui Jul 24, 2008 11:40 am) nos seguintes termos:
«[…]um espaço onde passeie memórias, observe factos chegados, de forma directa ou indirecta, ao Ilusionismo, comente acontecimentos, eventos ou meros episódios com a propensão de crónica semanal, á 5ª feira.
Tudo isto, claro está, se o "meu" administrador do site, considerar que os temas a publicar se ajustam aos objectivos que levaram á criação do Arte da Ilusão e, onde, o capricho, arbitrariedade, cisma, arrogância, ferocidade, insolência, petulância e soberba não constam dos princípios e fins do administrador e, simultaneamente, deste Arte da Ilusão.»

Mas voltemos ao conteúdo da ENTRADA LIVRE 71 (publicada em Qui Fev 11, 2010 3:32 pm). Numa consulta a um dicionário de língua portuguesa (Porto Editora – 5ª edição) verifiquei que não existe o vocábulo “androgenismo”, mas sim o vocábulo “androginismo”, o qual tem o seguinte significado: «o mesmo que androginia». E em seguida, no mesmo dicionário, verifica-se que “androginia” significa: «qualidade do ser vivo que se comporta como macho e como fêmea».
Isto dá, de imediato, ideia do carácter e da personalidade do CCC, bem como do verniz que nunca teve.
Não responderei a tal provocação nem entrarei neste nível de diálogo, pois acredito na velha máxima que diz:

« NUNCA DISCUTAS COM UM IDIOTA… ELE LEVA-TE AO NÍVEL DELE E DEPOIS… GANHA-TE EM EXPERIÊNCIA ! ! ! »

Depois de tal provocação, reafirmar “respeito e estima” é máscara de hipocrisia que só enganará os cegos que o rodeiam (alguns por mero interesse conjuntural e estratégico). Eu não sou cego.

Relativamente às críticas efectuadas quanto à originalidade (ou não) da minha rotina “Poema da corda amarela” (ver em http://www.youtube.com/watch?v=jVp3YDmWu_k&feature=player_embedded), nem sequer vou rebater. A opinião expressa pelo CCC vale menos do que zero. E ele faria melhor em perguntar a quem sabe antes de escrever algumas baboseiras que escreve.

Não tenho dúvida que o escrito de CCC supracitado é o zénite de um conjunto de produção literária (do mesmo autor) que me tinha como alvo. Por isso importa relembrar alguns outros escritos anteriores, o que farei em capítulos seguintes.

Antes disso quero realçar uma ideia expressa (e sublinhada) pelo CCC: "O que parece abstracto admite a existência de um objectivo"

Não tenho nenhuma dúvida que esse foi um pensamento que norteou muitos dos escritos do CCC. Pela minha parte, discordo, em absoluto, de tal pensamento e afirmo:
«Só se sente visado em escritos abstractos quem tem algo de concreto a pesar-lhe na consciência.»

Capítulo 3 – PAPAGAIOS, BURROS, F. DA P., CAVALGADURAS, ETC.

Tendo iniciado, em 24 de Julho de 2008, as suas crónicas semanais ENTRADA LIVRE no fórum Arte da Ilusão, não tardou muito tempo (menos de dois meses) para o CCC começar a mostrar quais os verdadeiros objectivos que norteavam a sua colaboração nesse fórum. Todos os termos indicados no título deste capítulo (incluindo F. da P.) foram usados pelo CCC para atingir, abstractamente, alguém (o tal objectivo concreto), pois, nas suas próprias palavras «o que parece abstracto admite a existência de um objectivo» (sic). Palavras para quê? É apenas o carácter e personalidade do CCC a manifestar-se.

Seguidamente se relembram alguns extractos de crónicas do CCC, onde é evidente o “escrupuloso cumprimento” dos «objectivos que levaram á criação do Arte da Ilusão e, onde, o capricho, arbitrariedade, cisma, arrogância, ferocidade, insolência, petulância e soberba não constam dos princípios e fins do administrador» (sic).


Na ENTRADA LIVRE 8 (Qui Set 18, 2008 8:32 am) o CCC escreveu:
« […] ao mesmo tempo que me vem á ideia o nome de uma ave – Papagaio. Quando se ouve o Papagaio, presume-se que ele está a falar. Nada mais de errado o Papagaio copia ou imita sons que , em alguns casos, podem exprimir uma palavra ou frase.
De forma atamancada, poder-se-á dizer que o Papagaio é vaidoso, colorido, impante, ajeitado e quando agita a plumagem, não despreza a oportunidade de assumir-se traiçoeiro, fazendo-se eco de um qualquer falante.
Entre as várias espécies de papagaios distingo o papagaio-de-coleira.
[…] somos, por vezes, confrontados por uns falantes terráqueos, travestidos de Papagaios -de- coleira .
Tendo-se em boa conta de que entre a “papagaiada” exalta a tal espécie de papagaios -de- coleira, (falta saber quem pega na trela desta ralé finória e velhaca) há que esperar para ver, ou saber, onde irão fazer ninho. »
Na ENTRADA LIVRE 9 (Qua Out 08, 2008 5:23 pm) o CCC escreveu:
«O jacobinismo de alguns terráqueos papagaios de coleira (com ou sem trela) revela um nanismo cerebral que me inquieta. Estes fedelhos-papagaios, agigantam-se na agiotagem da palavra. »
Na ENTRADA LIVRE 10 (Qui Out 16, 2008 9:37 am) o CCC escreveu:
«O MagicValongo, 2008 é tema já esgotado na nossa praça de críticos (os habituais) e invejosos (os habituais). Já os conhecemos. Sabemos, também, do que padecem.
Badajoz fica ali ao lado e, pelo que me dizem, a feira/festa anual, em Badajoz, é farta em burros, suculenta em cavalgaduras e seres semelhantes (de 2 ou mais patas). Dizem-me, também, que nem todas as azémolas (de 2 ou mais patas) são naturais de Badajoz. Azar o nosso.
[…]
Em Setembro de 2009 o MagicValongo atingirá a maior idade -18 anos.
Até lá, vão viver-se os silêncios dos “habitués” papagaios de coleira (com ou sem trela). Será um hiato ou hibernação?
Em 2009, a meados de Setembro, saberemos.
Por essa altura, Setembro de 2009, o livro dos bem-sabidos voltará a abrir-se e, a Assembleia dos eruditos feiticeiros, amadores ou não, ditará a costumeira pronúncia. O hálito, insuportável, conciliar-se-á, mais uma vez, com os arrotos das conhecidas cavalgaduras. Citando Florbela Espanca (Máscaras do Destino) “....os mortos são na vida os nossos vivos..” e mais adiante “- Tenho a certeza de que os mortos não voltam.”
E os papagaios de coleira (com ou sem trela) voltam ? De ceteza de que sim.»
Na ENTRADA LIVRE 12 (Qui Out 30, 2008 11:10 am) o CCC escreveu:
«Coisas da crise ou coisas do habitual nanismo da canalha, devidamente assinalada, incapaz de esmoer a sua própria frustração que alberga, também, a inveja ingovernável.
E já que a canzoada passou á frente, adiante que atrás vem gente. »
Na ENTRADA LIVRE 22 (Qui Jan 22, 2009 10:03 am) o CCC escreveu:
«Há pessoas que não simpatizam comigo. Ainda bem. Mas leem aquilo que aqui escrevo no Entrada Livre do Arte e Ilusão. Tenho a certeza de que essas pessoas leem o Entrada Livre. Tenho, também, a certeza de que essas pessoas não têm coragem de o dizer publicamente. Murmuram receios para escaparem ás críticas dos senhores “do outro lado” (mas que lado?), que se ofenderiam e lhes chamariam nomes feios. O que aqui digo são certezas. Não são meras convicções. São pessoas fracas e falidas de princípios, que trocam a sua decência de cidadão vertical por uma chapelada. Respiram, logo existem. Chafurdam na miserável hipocrisia. Bajulam e enleiam-se nas esquinas minadas pela deslealdade e a insídia. Que fazer com este tipo de pessoa? Rir, rir e vomitar. Arrotar não chega. Seria, para essa gente, um elogio com estrondo.»
Na ENTRADA LIVRE 36 (Qui Abr 23, 2009 9:35 am) o CCC escreveu:
«A calcificação (óssea) do cotovelo, quando necessária, não substitui uma consultazita á dor, salvo se esta for provocada pela psicose da amargura. A confirmar-se, então, a patologia está na frustração. Papagaio sofre...»
Na ENTRADA LIVRE 37 (Qui Abr 30, 2009 9:39 am) o CCC escreveu:
«Desgraçadamente, aqui por este Portugal de brandos costumes, com 35 anos de Abril por cumprir, há, ainda, um grupelho de idiotas que cultivam, sustentadamente, o nanismo cerebral e intelectual ao ponto de se travestirem de papagaios (alguns com coleira) .
Claro está que a minha vontade era o de apelidá-los de f. da p. ( fedor da peúga), tendo em conta o chulé que lhes faz o currículo e enchem de fedença as suas frustradas carreiras, ditas, ao serviço do Ilusionismo.
O MagicValongo -uma pedrada no charco- nascido há 17 anos, irritou os medíocres e patetas, instalados, com solenidade majestática, num sistema de adolação assente na submissão resignada , dócil e servil. »
Na ENTRADA LIVRE 38 (Qui Mai 07, 2009 9:56 am) o CCC escreveu :
«Ainda o MagicValongo: A falta de memória, própria dos papagaios, não desculpa a cegueira daqueles que não querem ver.
[…]
Houvesse oportunidade para actualizar o truque “milagre das rosas”, num versão Século XXI requerendo, naturalmente, um D. Dinis republicano e uma Isabel Santa e Rainha menos frágil e, o diálogo entre D. Dinis, e Isabel, a Santa e Rainha, (nesta versão, uma fortalhaça), responderia, convictamente, são burros senhor, são burros. E, a trote, para espanto do real Dinis, soltavam-se (os burros) do regaço da real Isabel.»
Na ENTRADA LIVRE 39 (Qui Mai 21, 2009 10:22 am) o CCC escreveu:
«A passarada anda silenciosa. Não há pio que os desperte. São silêncios cínicos que embandeiram as arrepiadas alminhas dos “frustraditos” . Ah !!! se os estados de alma “falassem”. Seria grande a magia da passarada, hoje tão recolhida aos seus ninhos. Será que seria tão igual à p.p. presença mágica na Suécia?
Tão nosso, tão nosso, por conveniência, por hipocrisia, por frustração.
E a passarada tão silenciosa. Nem aquele(s) vergonhoso(s) programa “Filhos da mãe” desperta o piedoso piu-piu da passarada. Agora que a SIC está em campanha “Animal”. Touradas, Leões, Tigres, Elefantes, Cães e Gatos (pulgas incluidas?), metidos no mesmo “tacho” são programa em horário. dito nobre. É a hipocrisia no seu pleno. Será por isso que a passarada não faz o habitual piu-piu? Isto é, de medíocres papagaios passaram a bichos? Por mim prometo que darei o meu melhor , se houver “manif, pela libertação de voz dos papagaios, mesmo os de coleira.. O meu grito (de entusiasmo) será “Papagaios fora do armário”, e, se houver oportunidade, irei mais longe. Farei um abaixo assinado a favor de uma lista eleitoral cujo slogan será “papagaios ás europeias”. Eles sabem que eu sei que eles sabem que eu sei. Um nojo. Valha-nos, a mim e, naturalmente, aos papagaios “frustraditos” , o recém Santo (Nuno Álvares Pereira) . »
Em post (colocado em Qui Jun 04, 2009 4:37 pm) o CCC escreveu:
«Pelo Ilusionismo-Arte dê-se voz aos papagaios.»
Na ENTRADA LIVRE 42 (Qui Jun 18, 2009 10:24 am) o CCC escreveu:
«Repudio a virgindade de que se vestem (ou despem?) os hipócritas travestidos, tantas vezes, de papagaios propagandistas das falsas inocência e ingenuidade.»
Na ENTRADA LIVRE 48 (Qui Set 24, 2009 10:43 am) o CCC escreveu :
«Palavras para quê. Só um burro (admito que haja mais) de quatro, mais ou menos patas zurrará discordante. Num País livre os burros, independentemente do número de patas, têm esse direito. Abril não descrimina.»
Na ENTRADA LIVRE 49 (Qui Out 01, 2009 11:18 am) o CCC escreveu:
«Mantenho-me indisponível para dar pasto aos burros de duas ou mais patas. Se, por ventura, houvesse uma escrita Braile que facilitasse a leitura pelas patas, talvez o intelecto, destes postiços quadrúpedes, entendesse que o Ilusionismo e os Ilusionistas os dispensam.»

Capítulo 4 – A LEITURA ÓBVIA

A leitura atenta dos extractos das crónicas do CCC, reproduzidos no capítulo anterior, não deixam a mínima dúvida que o CCC tinha o objectivo concreto de visar alguém pois, nunca é demais repetir a sua máxima: «o que parece abstracto admite a existência de um objectivo» (sic). É também evidente que o destinatário (ou destinatários) da prosa verrinosa do CCC estaria (ou estariam) no grupo dos que, no âmbito do panorama mágico nacional, manifestam publicamente opiniões e fazem críticas com as quais o CCC não concorda.

Sendo eu um dos (poucos) elementos que se incluem nesse lote, poderia dar-se o caso de ser eu o alvo que o CCC tinha em mente atingir. Nunca me senti atingido por nenhum desses escritos pois, como já afirmei, «só se sente visado em escritos abstractos quem tem algo de concreto a pesar-lhe na consciência.»

Nunca me senti atingido por termos como papagaio, burro, f. da p. e cavalgadura, pois eles, se alguma vez foram dirigidos na minha direcção, de certeza fizeram ricochete e regressaram às origens.

Capítulo 5 – PRIMEIRO ATAQUE DIRECTO (29 de Outubro de 2009)

Na ENTRADA LIVRE 53 (Qui Out 29, 2009 10:36 am) o CCC escreveu:
«Há notícias de e com magia, que nos surpreende . Falo da Oficina das Coisas, instalada na Rua da Alegria nº1955, no Porto que, segundo o seu texto, corresponde a um conceito diferente de lazer e, ao correr da pena, refere várias temáticas, como restauro, pintura, cerâmica, vitrais ou Oficinas do tipo “Tardes de Origami”, “Caligrafia Chinesa” destaca uma “Oficina de Magia” para o próximo Sábado, 31 de Outubro, orientada por José Guimarães (Mágico ).

Não creio que este José Guimarães seja o ilusionista Jomaguy que habitualmente utiliza o apêndice publicitário “o mágico de proximidade”. Ou será que será?

Cabe aos mentalistas procurar certezas , não no além, mas no chão das várias secções da Oficina das Coisas, casa antiga recuperada que dispõe de, e cito: ...um espaço lúdico, polivalente e inderdisciplinar, onde se associam a venda do mobiliário e objectos exóticos, a exposição e venda de objectos de arte e a formação em artes aplicadas” Fim de citação.

Então o que me surpreende ?

Se eu , casuísticamente, merecer leitura estou em crer, não porque seja um crente militante, de que haverá outros a surpreenderem-se.

A venda de mobiliário e objectos exóticos (não eróticos) por exemplo, encaixa com uma Oficina da Magia nos termos em que se apresenta?

Esta Oficina de Magia propõe-se aceitar, para este 31 de Outubro, das 15h00 ás 18h30, um grupo máximo de 12 participantes com pagamento (obrigatoriamente antecipado) de 35€ por inscrito e justifica com esta prosa: “ Nesta oficina serão ensinados truques de magia que não exigem treino prolongado, mas que podem fazer de si o centro das atenções nas mais diversas situações de índole social e profissional” Fim de citação

Como é fácil e rápido ser-se mágico (ou ilusionista?) em Portugal e logo podendo ser o centro das atenções de índole social ou profissional.

Alô José Socrates; será que este Governo, recém empossado, antecipou este curso, a um conjunto de ministros, permitindo-lhes saír da lateral das atenções para o centro das atenções ?
A vantagem deste curso, digo eu, é que, não havendo exigência de treino prolongado, se casualmente, um ou outro aprendiz (com pagamento em dia) falhar nesta Oficina, poderá candidatar-se a uma possível futura oficina, destinada a balconistas de vendas de mobiliário e/ou objectos exóticos. Naturalmente que se optar por esta modalidade oficinal, o candidato corre o risco de deixar de ser o centro das atenções, nas mais diversas funções, e limitar-se-á a ficar “fora de jogo” e, naturalmente, fora do centro das atenções.

Na vertigem da crença (?) para o centro das atenções, sem treino prolongado, que mais irá acontecer ao ilusionismo/ARTE, mesmo tendo em boa conta a mensagem de força do anúncio da Oficina de Magia ao dizer-nos em bolde e cito “Aceite o nosso desafio e surpreenda os seus amigos!”. Será que un dia serei surpreendido?

Bastar-me-á ter a sorte de haver um amigalhaço inscrito. Mas que seja moderado para ocupar (in)decentemente o centro das atenções
Finalmente, neste escrito, o CCC assumiu uma crítica directa, embora não conseguisse deixar de se revelar hipócrita q.b. ao escrever: «Não creio que este José Guimarães seja o ilusionista Jomaguy que habitualmente utiliza o apêndice publicitário “o mágico de proximidade”. Ou será que será?» (sic)

Curiosamente toda a crítica que me foi feita pelo CCC não tinha a ver com o meu trabalho enquanto mágico, mas centrou-se, basicamente, na publicidade que a Oficina das Coisas tinha divulgado relativamente a uma “Oficina de Magia”, que iria ser ministrada por mim, na respectiva sede.

Goste-se (ou não) dos chavões publicitários usados pela Oficina das Coisas nesta publicidade, ela não continha qualquer mentira. Todos sabemos que quem faz um truque (mesmo que o faça mal) ou quem conta uma anedota (mesmo que não lhe dê o devido “timing”) facilmente se torna, por breves momentos, o centro de atenção numa roda de amigos ou num grupo de colegas de trabalho. Dizer isto será mentira?

Mas a intenção deste escrito do CCC fica muito clara quando se verifica que ele, casualmente, se esqueceu de reproduzir um dos parágrafos do folheto publicitário para, em seguida, tirar um conclusão da sua lavra e afirmar: «Como é fácil e rápido ser-se mágico (ou ilusionista?) em Portugal e logo podendo ser o centro das atenções de índole social ou profissional.» (sic).

Se por um lado não está escrito em nenhum sítio que a publicitada “Oficina de Magia” iria transformar os participantes em ilusionistas (ou mágicos), por outro lado o parágrafo casualmente escamoteado pelo CCC expressava o seguinte: «Muitas vezes a dificuldade está em saber como começar e em encontrar uma oportunidade para dar o primeiro passo». Este parágrafo mostra, de forma inequívoca, o âmbito da formação proporcionada na oficina: o primeiro passo na prática o ilusionismo.

Esta opção de truncar um texto publicitário e, em seguida, enunciar conclusões desajustadas e as criticar é, claramente, reveladora da (falta de) honestidade intelectual do CCC.

Concluindo, «é fácil e rápido ser-se mágico (ou ilusionista?) em Portugal» é a frase mais próxima do conceito de publicidade enganosa que se encontra no texto do CCC, mas a respectiva autoria é do próprio CCC.

O texto crítico do CCC também focou, em tom jocoso (misturar “exótico” com “erótico” é uma graçola reveladora de alguns traumas mal resolvidos…), a inadequação do local onde a oficina seria ministrada. Sobre este aspecto, não me pronunciarei. Qualquer leitor poderá visitar a Oficina das Coisas e tirar as suas próprias conclusões.

Não restam dúvidas que o texto produzido pelo CCC constitui um exemplo perfeito da dita “crítica construtiva” tão defendida pelas boas gentes que todos nós conhecemos. A ler e reler. E, caros leitores, tal leitura ganhará uma nova dimensão depois de saberem que, na década de 70, o IAC (um alter ego do CCC) era publicitado como «o maior ilusionista da Europa».

Capítulo 6 – CUSPIR PARA O AR e COERÊNCIA

Se o CCC fosse suficientemente inteligente para tal, teria previsto que, ao cuspir para o ar as expressões referenciadas no Capítulo 3 (papagaios, burros, f. da p., cavalgaduras, etc.), mais tarde ou mais cedo, alguma delas lhe iria acertar em cheio na cabeça.

Ora eu, no tópico «Porto Mágico, no Porto Canal», do fórum ILUSORIUM, publiquei (Qui Jan 21, 2010 12:57 pm) um post que incluía o seguinte conteúdo:
«Rui, com essa tua crítica mostraste a tua honestidade intelectual. No entanto acho que deverias ter dito que não tinhas podido assistir ao programa e que tinhas recolhido algumas opiniões de pessoas do meio mágico, as quais te haviam transmitido boas referências críticas. Serias, obviamente, um papagaio a repetir as opiniões alheias, mas "ficarias muito melhor na fotografia"
Evidentemente que o CCC enfiou a carapuça até às orelhas, pois, a propósito da estreia do programa de TV “Porto Mágico”, escrevera, na sua ENTRADA LIVRE 68 (Qui Jan 21, 2010 10:05 am):
«Com expectativa preparei-me para a estreia do “Porto Mágico” na estação de TV nortenha “Porto Canal”. Razões que já “vestiram” o hábito impediram-me de ser espectador do programa na estreia e na repetição de domingo. Recolhi, entretanto, alguma informação entre “gente do meio mágico” que revelou boa impressão crítica. Ainda bem. Pessoalmente fico contente pelo sucesso do João e do Artur e, concomitante, sucesso do ilusionismo.»
Mas será o CCC um cronista coerente? Recuando um pouco no tempo poderemos encontrar na ENTRADA LIVRE 35 (Qui Abr 16, 2009 10:46 am ) o seguinte:
«MISTÉRIUS –Não vi Luís de Matos na noite de Domingo de Páscoa. Razões familiares impediram-no. Prefiro não comentar por ouvido.»
Conclusão inevitável: no que se refere a “comentar de ouvido” a coerência do CCC é nula. E no resto como será?

Capítulo 7 – HÁ PLÁGIOS e… PLÁGIOS

Com o início da transmissão do programa de TV “Porto Mágico” vieram a público uma série de apreciações e críticas ao mesmo. Um dos temas incontornáveis das críticas efectuadas (e o único que abordei directa e publicamente) não poderia deixar de ser o plágio descarado de cenas do filme THE SHORT SECRETS (de Jean-Luc Bertrand), o qual foi vencedor do galardão "Best Short Magic Film AOI FILM FEST 2006 Las Vegas, NV". Este filme vem incluído no DVD "The Real Secrets of Magic" (Vol.1) de DAVID STONE.

E que escreveu o CCC sobre isso? Rigorosamente, NADA!

Mas será que o CCC aprova o plágio? Creio que não a avaliar por alguns dos seus escritos passados que relembro, em seguida.

Em 11/4/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«O plágio constante de efeitos é um facto. Raramente se vê um ilusionista criar algo de novo na sua rotina. Cada vez que se apresenta que se apresenta, assiste-se à teimosia de manter os mesmos truques e métodos sem alterar, até, a encenação do efeito.»
Em 28/11/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«PLÁGIO NA CONFECÇÃO DE TRUQUES
Ficou no ar a pergunta: como devemos proceder para defender a autoria? É a pergunta que interessa ter resposta, para a ética do ilusionismo. O plágio de confecção está de tal forma vulgarizado, sem se saber como nasceu o estudo do aparelho e a quem pertence., que basta ver um ilusionista em actuação para fazer cópia do trabalho apresentado.»
Em 5/12/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Será até um atentado à profissão do ilusionista? Mas se assim o estúdio não proceder, quem lhe garante a compra do que fabrica, ou defende os estudos de truques de que são autores? E tudo, porque o plágio é rei, na rainha das artes.»
Em 12/11/1972 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Então o processo mais agradável para alguns, é decidirem-se pelo plágio e depois, requisitar uma carteira profissional, que lhes dá o direito de intitularem-se ilusionistas.»
Em 14/1/1973 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«AINDA A PRAGA DOS OPORTUNISTAS
Infelizmente, a qualidade deixou muito a desejar nos recém chegados (que não formados) ilusionistas.
A sua escola, feita através do plágio, por vezes deformado, pois nem sempre o truque é o que se julga ser, deu ao público pagante uma imagem errada do que é, e do que pode ser o ilusionismo […]»
Em 21/3/1976 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«ILUSIONISMO, ILUSIONISTAS E ÉTICA
O plágio é o grande mal que aflige a arte do ilusionismo. Por vezes violenta-a. Entra por ela dentro e dá os primeiros passos para, num futuro breve, desmoralizar quem pratica a magia como a «rainha das artes».
Adeptos do ilusionismo, de recursos medianos no que toca a imaginação, recorrem ao plágio. Aqui está o perigo de tornar o ilusionismo insípido e desinteressante, pois esta arte «vive» da frescura e da permanente renovação.
E mais. Por vezes, um belíssimo truque, visto e aplaudido, perde-se quando o plágio é executado por outro artista, que não se adapta às suas características. Muito teríamos a dizer, a propósito, mas preferimos ficar por estas linhas, confiados em que todos compreendam que o plágio não serve o ilusionismo, muito menos os ilusionistas e o público.»
Em 28/11/1976 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Insígnias & Cª
Dr. Karter Mendes, jovem bracarense, adepto e entusiasta do ilusionismo, parece ter levado longe demais o seu fervor, em prejuízo da imaginação, factor indispensável na arte. Aproveitando-se da insígnia da revista mágica portuguesa «4 ases» para se publicitar, Karter Mendes começa pelo caminho menos acertado: o plágio.»

Porque será que, tendo este passado imenso de condenação pública do plágio, o CCC nem uma palavra escreveu para condenar o plágio praticado no Porto Mágico?
Não sou adivinho e, portanto, não tenho resposta a tal pergunta. Mas todos os leitores concordarão que não será despiciendo o facto de um dos autores do programa ser colaborador do MAGICVALONGO.

Mais uma vez, a isenção e imparcialidade do CCC ficam patentes…

Capítulo 8 – SEM OVOS NÃO SE FAZEM OMOLETES

Um dos argumentos que vieram a público para condenar algumas críticas que haviam sido feitas ao programa “Porto Mágico” foi o da «falta de meios e falta de apoios», ou seja, não se podia fazer melhor. Foi um argumento lançado pelos autores do programa e que mereceu aceitação em alguns sectores da crítica mágica.

Porque tal argumento me parece carecer de qualquer validade para “contra-atacar” qualquer tipo de crítica, coloquei um post no tópico “ CRÍTICA CONSTRUTIVA versus CRÍTICA DESTRUTIVA” do fórum ILUSORIUM (Qua Jan 27, 2010 2:46 pm)  com o seguinte teor:

«Em http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1470552 pode ler-se:
Citação:
Haiti/Sismo: Má qualidade das construções agravou os prejuízos

15 Janeiro 2010

Washington, 15 Jan (Lusa) - A má qualidade das construções no Haiti agravou as consequências do sismo de terça-feira, deixando milhares de pessoas sob os escombros, de acordo com técnicos norte-americanos.

"É evidente que a qualidade das construções, mesmo as que foram alegadamente erigidas de acordo com as leis de engenharia, não é de todo boa", disse à AFP Farzad Naeim, presidente da direcção do Instituto de Investigação em Engenharia sobre Tremores de Terra (EERI).

A maior parte dos grandes edifícios de Port-au-Prince, capital do Haiti, foram provavelmente construídos com betão muito compacto, considerou o especialista, apoiando-se no estudo de fotos.

À luz da opinião iluminada de alguns "catedráticos" da nossa praça o sr. Farzad Naeim fez uma crítica destrutiva e derrotista à qualidade das construções no Haiti. Ele deveria ter em conta que, no Haiti, não havia condições para fazer melhor e, em tais circunstâncias, o que foi feito tem que ser considerado muito bom e deve merecer elogios.

Provavelmente, se o sr. Farzad Naeim e os restantes analistas manifestassem tal opinião, a reconstrução de Port-au-Prince seria feita com a mesma qualidade anterior e duraria... até ao próximo sismo de idêntica magnitude.»

Qualquer leitor percebe que me limitei a mostrar o ridículo das opiniões daqueles que apelidaram de “crítica destrutiva e derrotista” as opiniões desfavoráveis emitidas sobre o programa Porto Mágico, suportando tais opiniões no facto de não se poder fazer melhor em virtude da falta de meios e apoios.

Como se pode verificar a crítica está abstracta e só enfia a carapuça quem achar que ela lhe serve. Um eventual destinatário concreto nem sequer poderia ser o CCC, pois só no dia seguinte ele viria juntar-se ao coro dos que aceitavam tal tipo de argumento quando escreveu na ENTRADA LIVRE 69 (Qui Jan 28, 2010 10:13 am):
«[…] sentei-me como aprendiz de ilusionismo, sem inveja pelos Mestres (mestres com “m” pequeno ?) e, como aprendiz, notei haver uma estrutura técnica escassa à imagem dos tempos de crise que varre todos os orgãos de Comunicação Social pela queda drástica das receitas da publicidade e, natural míngua de patrocinadores onde, naturalmente a “Porto Canal” como orgão regional mais sofre. Não é despiciendo o momento dramático porque está a passar a generalidade da Comunicação Social (incluo as Tvs ditas de 1ª linha). Com este cenário, que é real, sai valorizado , ainda mais, o trabalho destes dois jovens em arriscar, sem rede, trazer o ilusionismo ao grande público com a dignidade bastante que não envergonha a Arte (falo do “dois”).»

Mas o CCC viria a pegar no conteúdo do meu post e a dar-lhe uma interpretação falaciosa, para, dessa forma, tentar expor-me ao ridículo de usar uma catástrofe (que todos lamentamos) para malhar num programa de ilusionismo. Abordarei isso no Capítulo 10.

Capítulo 9 – SEGUNDO ATAQUE DIRECTO (28 de Janeiro de 2010)

Na ENTRADA LIVRE 69 (Qui Jan 28, 2010 10:13 am) o CCC escreveu:
«Outros, pretensamente intelectuais, sábios (entre pares) , sabões , ensinadores em Oficinas (inclui mobilias exóticas), prometedores de ensinamentos “... de truques de magia que não exigem treino prolongado mas que podem fazer de si o centro de atenções nas mais diversas situações de índole social e profissional” descarregam as suas frustrações, incapazes de digerirem o fiasco (testemunhado) de uma (desejada ?) carreira pública no âmbito do ilusionismo.
Uma patetice (SE) vinda de um ensinador oficinal, entendo-a como um acto que supõe fazer do pateta/autor “...o centro das atenções nas mais diversas situações de índole social e profissional”.

Estão para o ilusionismo como está o Gabriel Alves (ele anda por aí) para o futebol. Esta figurinha, redonda e”pintor” de palavras, nunca marcou um golo, nunca foi defesa, avançado ou médio (foi um eterno medíocre da bola) mas, reconhecia-se nele, a aptidão de opinar, à mestre oficinal, coisas como estas “...Juskowiak, a vantagem de ter duas pernas” (?) ou
“Reparem como os jogadores do Bayern se movimentam descrevendo figuras geométricas. O futebol é uma arte plástica” (?) . Ou este arrincanço “Há muitos jogadores alemães que jogam no campeonato germânico. (?)
Estes “Gabriel Alves” do ilusionismo trazem-me o desejo de parafrasear Zeca Afonso adaptando o refrão “eles comem tudo, eles comem tudo, não deixam nada” para “ELES SABEM TUDO, ELES SABEM TUDO. MAS NÃO FAZEM NADA, NÃO FAZEM NADA”. São mestres frustrados, que “pintam” nas palavras a expectativa de atalharem a cura para as suas angustias. Estão em agonia. Ponto final parágrafo.»

Pode-se comprovar que, mais uma vez, o CCC, cumpre, escrupulosamente, os pressupostos da sua crónica semanal no fórum Arte da Ilusão, os quais foram explanados (ENTRADA LIVRE 1 publicada em Qui Jul 24, 2008 11:40 am) nos seguintes termos:
« […]um espaço onde passeie memórias, observe factos chegados, de forma directa ou indirecta, ao Ilusionismo, comente acontecimentos, eventos ou meros episódios com a propensão de crónica semanal, á 5ª feira.
Tudo isto, claro está, se o "meu" administrador do site, considerar que os temas a publicar se ajustam aos objectivos que levaram á criação do Arte da Ilusão e, onde, o capricho, arbitrariedade, cisma, arrogância, ferocidade, insolência, petulância e soberba não constam dos princípios e fins do administrador e, simultaneamente, deste Arte da Ilusão.»

No escrito supracitado (ENTRADA LIVRE 69), o CCC começa por inventar um facto (seria meu desejo(?) ter uma carreira pública no âmbito do ilusionismo), para poder espalhar aos quatro ventos o meu fiasco (testemunhado).

Isto sim, é crítica construtiva e da perfeita, como só o CCC consegue fazer.

Aqui não há capricho, nem arbitrariedade, nem cisma, nem arrogância, nem ferocidade, nem insolência, nem petulância do CCC.

Aqui só há a “honestidade intelectual” do CCC. E mais nada!

E quando ao «descarregam as suas frustrações» (sic) e «São mestres frustrados» (sic), voltarei a referir-me no Capítulo 11.

Capítulo 10 – TERCEIRO ATAQUE DIRECTO (4 de Fevereiro de 2010)

Na ENTRADA LIVRE 70 / CIF – 50 anos de Ilusionismo a homenagear S. João Bosco (Qui Fev 04, 2010 11:05 am) o CCC escreveu:
«Cismo que um sismo seja pretexto para comparar o incomparável. Cismo que uma desgraça , tal como a ocorrida recentemente no Haiti (aponta-se para 200 mil mortos) fundamente a soberba ironia para “malhar” num programa de entretenimento. Qualquer que seja,
Um sismo, com estas incidências catastróficas deixa-nos a cismar de como é possível haver gente que “navegue” desta forma. Dá para cismar.
[…]
JOMAGUY anunciado (edição JN de 28 de Janeiro, ano 2010) para proferir palestra sobre magia e truques com demosntrações pelo meio, no Vivacidade sito na Rua Alves Redol / Porto, com entrada livre.
Cereja em cima do bolo (?) quem não tem cão para caçar, caça com gato.. Uma borla para combater a crise? Dá para cismar.»

Aqui o CCC foi longe demais. Com o claro objectivo de tentar dar de mim a imagem de uma pessoa insensível às catástrofes naturais e ao sofrimento do povo do Haiti, o CCC deturpou (hoje não tenho a mínima dúvida que o fez deliberadamente) o sentido do que escrevi no meu post (que reproduzi no Capítulo 8) e afirmou que eu usei uma desgraça «para “malhar” num programa de entretenimento» (sic).

Em primeiro lugar, eu não usei a desgraça; eu usei um depoimento do presidente da direcção do Instituto de Investigação em Engenharia sobre Tremores de Terra sobre a qualidade das construções no HAITI.
Em segundo lugar, eu não malhei num programa de entretenimento; eu malhei em alguns críticos que confundem opinião desfavorável com crítica destrutiva e derrotista.

Só me restou pôr os pontos nos ii, para aclarar aqueles que, eventualmente, se deixassem levar pela interpretação falaciosa do CCC. Em boa verdade tal interpretação falaciosa só me deixava duas alternativas para a justificar: ou estupidez ou má-fé do CCC.
Na altura pensei que fosse estupidez, mas, ao reler todos os escritos do CCC, começo a achar que não foi apenas estupidez interpretativa: também foi má-fé.

Face a esta (mais uma) provocação do CCC coloquei (Qui Fev 04, 2010 2:49 pm) no tópico «CRÍTICA CONSTRUTIVA versus CRÍTICA DESTRUTIVA» do fórum ILUSORIUM o seguinte post:

«Como a SUPREMA CEGUEIRA de alguns cronistas (ou será estupidez com capa de senilidade?) não lhes permitiu perceber o meu post anteriormente publicado, decidi repeti-lo na íntegra.
Jomaguy escreveu:
(Nota: aqui repeti, na íntegra, o meu post já reproduzido no Capítulo 8.)
Aqui não se "malha" em nenhum programa de entretenimento. Aqui só se "malha" nos "catedráticos" que confundem opinião desfavorável com crítica destrutiva e derrotista.
Só os burros de quatro (ou menos patas) não percebe isso e, naturalmente, zurrará aos quatro ventos a sua interpretação falaciosa (ou será propositadamente tendenciosa?). Estamos num país livre, onde os burros, independentemente do número de patas, têm direito a ter opinião. O 25 de Abril fez-se por inúmeras razões, onde também cabe a não discriminação dos burros, seja qual for o seu número de patas.

P.S.: Depois de 25 de Junho de 1992, data em que Portugal assinou a Convenção de Schengen, os burros (independentemente do número de patas) passaram a ter entrada livre no nosso país.»

Neste post usei, propositadamente, termos e expressões que o CCC usara em muitas das suas diatribes, para ele perceber que algumas das “cuspidelas” que, há mais de um ano, andava sistematicamente a lançar para o ar, lhe acertavam em cheio e lhe assentavam como uma luva. Não foi, portanto, um plágio do que o CCC escrevera. Foi o efeito boomerang, que, mais tarde ou mais cedo, sempre atinge os primatas que não têm verticalidade de carácter.

Apesar de usar algumas dessas expressões, não usei f. da p.. Isso sim, seria plágio. Pela minha parte esforçar-me-ei para tentar garantir a possibilidade do CCC continuar a ser o único a diferenciar os seus escritos com tão esmerada educação. E não vale a pena o CCC vir dizer que ao escrever «a minha vontade era o de apelidá-los de f. da p. ( fedor da peúga)» (sic) estava mesmo a pensar em peúgas. Toda a gente percebeu o que ia no interior da sua mente doentia. Só mesmo o conceito de senilidade ajuda a perceber este tipo de escrita.

Quanto aos comentários «Cereja em cima do bolo (?) quem não tem cão para caçar, caça com gato.. Uma borla para combater a crise? Dá para cismar.» (sic) feitos a propósito da minha palestra na VIVACIDADE, são, apenas, reveladores dos intuitos provocatórios de muitos escritos do CCC, bem como da sua ENORME pequenez de carácter. E também do modelo de "crítica construtiva" tão ao gosto de certa gentinha.

Capítulo 11 – FRUSTRAÇÕES e MESTRES FRUSTRADOS

Na ENTRADA LIVRE 69 (Qui Jan 28, 2010 10:13 am), supracitada no Capítulo 9, o CCC usou as expressões «descarregam as suas frustrações» (sic) e «São mestres frustrados» (sic), para me visar. É tempo de voltar a elas.

É caso para dizer que, com tais expressões, o CCC acertou na “mouche”. Analisemos premissas e conclusões do meu percurso como mestre do meu filho (único instruendo que tive, de forma regular, ao longo de vários anos).

Nas premissas estão os esforços que fiz na orientação do meu filho, a saber:
- Meti-lhe, desde muito cedo, o “bichinho” do ilusionismo;
- Levei-o desde muito novo (6 anos) a fazer espectáculos comerciais;
- Fiz dele um pequeno-grande artista, que somou grande êxito na T.V.;
- Fiz dele um dos melhores da Europa, aos 6 anos de idade;
- Fiz dele, «o mais pequeno ilusionista do mundo»;
- Em meia dúzia de meses, levei-o ao patamar de um dos grandes do ilusionismo a nível internacional;
- Fiz com ele digressões nos Estados Unidos e Canadá, donde ele trouxe o apelido de «o menino que deslumbra»; e
- Eu até menti, por vezes, na respectiva idade para conseguir mais reconhecimento para o respectivo trabalho.

E qual é a conclusão?... A conclusão é que, no fim de todos esses meus esforços, ele vira as costas à magia, como praticante!

É ou não razão para me sentir um mestre totalmente frustrado? Claro que é!!!

Por momentos, os leitores ficaram com a estranha sensação de estarem a ver o filme errado. Ou então pensaram: de súbito, o Jomaguy enlouqueceu. Estejam descansados que, felizmente, não fui acometido de nenhum ataque de loucura.
O que acabaram de ler não é o filme errado. É o filme certo se restringirmos o ilusionismo a uma das suas especialidades (mentalismo) e se mudarmos os protagonistas.
Pois é, os protagonistas do filme descrito não são eu e o meu filho Helder, mas sim o IAC e o seu filho Paulo Cardinal (doravante, designado, abreviadamente, por PC)

No próximo capítulo veremos alguns dos escritos do CCC sobre o seu filho PC, que suportam o filme “O GRANDE FRUSTRADO” cujo guião atrás foi descrito.
É curioso verificar que o CCC mantém, nesses escritos, um posicionamento de observação exterior quando o próprio IAC era parte integrante do número de mentalismo que apresentava em conjunto com o PC.

Após a leitura do capítulo seguinte, todos ficarão conscientes de quem tem razões de, no âmbito do ilusionismo, se sentir um mestre frustrado.

Pela minha parte tenho plena consciência de que:
- Orientei o meu filho de forma a ele aprender a amar a arte mágica;
- Sempre evitei que ele entrasse demasiado cedo na vertigem dos espectáculos comerciais, que só lhe dariam um visão “comercialista” do ilusionismo; e
- Nunca quis fazer dele uma vedeta precoce nem nunca menti na respectiva idade, para fazer dele um prodígio.
E essa minha postura contribuiu para quê? Contribuiu para o meu filho atingir o reconhecimento da comunidade mágica internacional que hoje tem.

Será que alguém, no pleno uso das suas faculdades mentais, acha que eu poderei ser um mestre frustrado?
Só mesmo a senilidade do CCC não consegue ver o ridículo de tal afirmação.

Capítulo 12 – GUIÃO DO FILME “O GRANDE FRUSTRADO”

Em 21/3/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Paulo é um ilusionista de palmo e meio. Tem apenas 6 anos.
[…]
Sempre que actua a plateia rende-se à sua arte. É que o ilusionismo parece ter nascido com ele.
Metido num ambiente onde o Ilusionismo é estudado quase diariamente, PAULO começou a demonstrar certas aptidões para a arte mágica mas o difícil era conseguir-se uma adaptação ao seu estilo. […]
Mas, outro estilo ele pedia e então nasceu o «médium» Paulo. A verdade é que consegue responder às mais diversas perguntas, e aos mais variados objectos. A tudo responde e, com tal velocidade, que empresta ao seu trabalho além de mistério a admiração de quem o vê.
Paulo, a continuar assim, será um caso sério do nosso ilusionismo, como telepata..»
Fica comprovado que, desde muito cedo, o IAC meteu o “bichinho” do ilusionismo ao PC.

Em 16/5/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Apresentado às plateias do Coliseu, Pavilhão Infante Sagres e Vale Formoso, através do programa PICA-PAU, como fenómeno telepático, Paulo, um pequerrucho de 6 anos de idade, não desmereceu a apresentação. O público levantou-se no final das actuações e, de pé, aplaudiu o pequeno-grande, artista.»
Fica comprovado que o IAC levou desde muito novo (6 anos) o PC a fazer espectáculos comerciais. Também se comprova que o CCC (ou será o IAC?) fez de PC um pequeno-grande artista.

Em 5/9/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«É que entre os assistentes, estava o pequeno telepata Paulo (6 anos) considerado hoje um dos melhores da Europa. Tendo sido reconhecido por diversos espectadores, estes quiseram a sua presença no palco. Paulo, que somou grande êxito na T.V. correspondeu e ofereceu ao público um pequenino «show» que levou os presentes a aplaudi-lo de pé, durante largos minutos.»
Fica comprovado que o PC somou grande êxito na TV. Também se comprova que o PC foi considerado (por quem, pergunto eu?) um dos melhores da Europa, aos 6 anos de idade.

Início de parêntesis nesta sequência de comprovação do guião do filme “O GRANDE FRUSTRADO”
Quero aqui deixar bem claro que considero que o trabalho artístico do PC era um trabalho de muito valor. O ridículo está na forma como o CCC/IAC se refere ao PC e os “chavões publicitários” (que, neste caso, não são da responsabilidade da Oficina das Coisas…) perfeitamente descabidos, pois um pai nunca consegue ter o distanciamento adequado relativamente ao trabalho do filho, muito menos, quando esse trabalho é feito em dueto. O ridículo em que cai o CCC é total quando atribuiu a Fred Kaps a mesma adjectivação que atribuiu ao PC como se pode verificar no extracto seguinte (com sublinhado meu):
«Em 6/5/1973 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
Fred Kaps assim se tornou alvo de interesse e conseguiu força comercial angariada através de Congressos e Certames de nível, tais como Congresso Holandês de Magia, Congresso Internacional de Barcelona, etc.. Depois foi um caminhar permanente com categoria e rótulos à mistura, que fizeram de Kaps um dos melhores mágicos da Europa.»
Vemos então: em 5/9/1971, «o pequeno telepata Paulo (6 anos) considerado hoje um dos melhores da Europa.» (sic) e em 6/5/1973, «Kaps um dos melhores mágicos da Europa.»

Palavras para quê? É a isenção e capacidade crítica do CCC no seu melhor.
Fim do parêntesis

Em 25/6/1972 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«De olhos vendados, o pequeno PAULO, prepara-se para recolher a pergunta e transmitir a resposta, por vezes bastante difícil, mas que torna ainda mais brilhante, a actuação do: “mais pequeno mentalista do mundo”.»
Fica comprovado que o CCC fez do PC, «o mais pequeno mentalista do mundo».

Em 9/1/1972 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Destes novos há que destacar o pequeno mentalista de 6 anos – Paulo. Não é uma promessa, é uma real afirmação de um valor que se impôs em meia dúzia de meses e que o classifica como um dos grandes do mentalismo a nível internacional.»
Fica comprovado que, em meia dúzia de meses, o PC chegou ao patamar de um dos grandes do mentalismo a nível internacional. Nada de novo. Afinal de contas, era isso que já tínhamos visto no parênteses atrás efectuado.

Em 7/1/1973 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«PAULO confirmou o que tínhamos previsto. A sua ida aos Estados Unidos e ao Canadá, em Setembro do ano findo, consagrou-o além-fronteiras. O êxito foi de tal ordem que averbou mais um título – o menino que deslumbra. Paulo foi bem o artista mágico do ano 72.»
Fica comprovado que o IAC fez com o PC digressões nos Estados Unidos e Canadá, donde o PC trouxe o apelido de «o menino que deslumbra»

Em 21/3/1971 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Paulo é um ilusionista de palmo e meio. Tem apenas 6 anos.
Em 7/5/1972 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«No mesmo dia, uma hora mais tarde, outro mentalista, este de 6 anos de idade – Paulo – era sensação no Teatro S. Pedro, em Espinho.»
Em 20/8/1972 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«Paulo, de 7 anos de idade, é considerado uma revelação no capítulo do mentalismo.»
Em 30/9/1973 na secção MAGIA do Jornal de Notícias, o CCC escreveu:
«O mais novo participante, tem sete anos de idade. Trata-se de Paulo, que apesar de ter tão poucos anos, é sem dúvida um dos mais conceituados artistas portugueses no género – mentalismo e transmissão de pensamento.»

Entre 21/3/1971 e 7/5/1972 transcorreram mais do que 13 meses e meio e o PC manteve, durante este período, sempre a mesma idade (6 anos)
Entre 20/8/1972 e 30/9/1973 transcorreram 13 meses e 10 dias e o PC manteve, durante este período, sempre a mesma idade (7 anos)
Fica comprovado que o CCC mentiu, por vezes, na idade do PC. Não será despicienda ideia de obter um maior reconhecimento para o respectivo trabalho.

Não tenho dúvida que a frustração do CCC em não ter conseguido manter o filho com presença performativa na área do ilusionismo é muito grande. Escusava era de transformar essa frustração em raiva e demonstrar tanta dor de cotovelo por eu ter conseguido sucesso como mestre do meu filho.

Desta forma vira-se na direcção do próprio CCC aquilo que escreveu na ENTRADA LIVRE 36 (Qui Abr 23, 2009 9:35 am) e que, seguidamente, reproduzo:
«A calcificação (óssea) do cotovelo, quando necessária, não substitui uma consultazita á dor, salvo se esta for provocada pela psicose da amargura. A confirmar-se, então, a patologia está na frustração.»

Capítulo 13 – SIMPLESMENTE IGNÓBIL

Na ENTRADA LIVRE 11 (Qui Out 23, 2008 9:08 am) o CCC escreveu:
«Quanto ao programa da FISM, propriamente dito, tenho nas memórias a assobiadela, acompanhada de pateada, ao holandês Flipy, no final da sua actuação de horas, quantas ?, em palco, com números de cordas.
Eu mesmo, devagar, devagarinho, escapei-me da plateia e procurei poiso no escuro de um dos balcões superiores para “passar pelas brasas” mas, como diria o poeta, eis senão quando, sou acordado por uns gemidos , vindos de uns assentos vizinhos e ... o amor, (á portuguesa) estava a acontecer. Estes olhos viram e estes ouvidos ouviram. Ah !!! enquanto o amor/sexo acontecia entre sombras cúmplicidades no recatado “balcão”, o marido da “dita” , refestelava-se estirado na plateia a aguentar o blá, blá do calvíssimo Flipy.»

É mais um escrito do CCC que cumpre, de forma inequívoca, os pressupostos da crónica semanal do CCC no fórum Arte da Ilusão, os quais foram explanados (ENTRADA LIVRE 1 publicada em Qui Jul 24, 2008 11:40 am) nos seguintes termos:
«[…]um espaço onde passeie memórias, observe factos chegados, de forma directa ou indirecta, ao Ilusionismo, comente acontecimentos, eventos ou meros episódios com a propensão de crónica semanal, á 5ª feira.
Tudo isto, claro está, se o "meu" administrador do site, considerar que os temas a publicar se ajustam aos objectivos que levaram á criação do Arte da Ilusão e, onde, o capricho, arbitrariedade, cisma, arrogância, ferocidade, insolência, petulância e soberba não constam dos princípios e fins do administrador e, simultaneamente, deste Arte da Ilusão.»

Os comentários que ouvi, a vários mágicos, sobre o conteúdo desse escrito foram “porco” e “nojento”.

Vir a público, numa “pretensa” crónica de ilusionismo, recuperar memórias (com mais de 23 anos) relativas a uma eventual situação de cometimento de um pecado social (adultério) deve ter tido um objectivo mesmo muito concreto… Mais, mais do que isso, é revelador do carácter ignóbil do CCC.

Capítulo 14 – PONTO FINAL

Os factos expostos ao longo dos capítulos anteriores permitem ter uma ideia clara do carácter e personalidade do CCC.

Poderia acrescentar outras situações em que testemunhei a intervenção do IAC, do OFMC ou do DCMC. Algumas, porventura, não iriam ter suporte documental inquestionável. Achei que não valia a pena. Já perdi demasiado tempo com esta resposta aos ataques do CCC.

Com todo o seu comportamento (que aqui ficou documentado), o CCC revelou, de forma inequívoca, características de personalidade e carácter que, certamente, são transversais à sua presença em sociedade. Pessoalmente não acredito em tretas de “dupla personalidade”.

Com todo o seu comportamento (que aqui ficou documentado), o CCC deixou de merecer a minha estima e consideração. Eu não sou hipócrita.

Evidentemente que tal ausência de estima e consideração também abrange o IAC, o OFMC, o DCMC e o CAC. Afinal de contas, são facetas do mesmo primata.

Sejam quais forem os futuros ataques que o CCC decida lançar na minha direcção, não voltará a ter resposta minha. A sua evidente senilidade merece a minha compreensão. Aliás, merece a compreensão de todos nós.

Como diz o povo na sua infinita sabedoria: VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU.