«"O que parece abstracto admite a existência de um objectivo"
Quando um suposto mágico de "proximidade" está na próxima idade corre sério risco de sofrer alterações fisiológicas e até psicológicas e, por via desses efeitos, fica mais tontinho embora, a espaços, tenha tiques de androgenismo. É a magia da andropausa .
Vamos ao assunto: quando se cria um personagem , dou como exemplo o "boneco" Pinóquio mais o "carpinteiro" Gepeto, não está em causa (nunca esteve) o seu criativo/educador, pessoa respeitável e estimada.. O mesmo digo do "boneco" de proximidade, personagem em causa, embrulhado em "mágico" e oferecido ao público, por meio de venda ou gratuitidade. Quando em serviço o personagem é enfarpelado a preceito, para a ocasião, pendurado, por vezes, em suspensórios de fita larga e colorida discorre, de quando em vez, sobre o "novíssimo" e "original" efeito da "corda amarela" - há, pelo menos, uns 50.000 executantes "nada iguais". A corda, no caso dos 49.999, é branca ou vermelha em vez de amarela. Estão a ver a trabalheira criativa do original, genial "boneco" personagem de proximidade ?
Aparautado, o "boneco" faz o seu papel , com mais ou menos arte , com mais ou menos agrado, com melhor ou pior arrazoado mas, sempre que se apresenta como "boneco" o personagem põe-se a jeito. Pela minha parte não passa disto. O respeito e a estima pelo autor do "boneco" está inalterável. Quanto ao "boneco" tontinho, confirma a sua tendência de (me) plagiar frases e ideias que ao longo destas crónicas vou deixando. Mas, porque se trata de um "boneco" (personagem criado por um cidadão ao qual reafirmo de forma pública e inequívoca a minha estima e consideração) não dispensarei mais comentários. Este "boneco" está xexé. Ponto final parágrafo. Sinto que o cinto apertou e....lá se foi o verniz.
Citando Eleanora Roosevelt Ninguém pode fazer com que se sinta inferior sem que lhe dê o seu consentimento»
Foi a quarta vez que o CCC, de uma forma directa, me promoveu a alvo da sua verborreia. Não há dúvida que este escrito cumpre, de forma inequívoca, os pressupostos da crónica semanal do CCC no fórum Arte da Ilusão, os quais foram explanados (ENTRADA LIVRE 1 publicada em Qui Jul 24, 2008 11:40 am) nos seguintes termos:
«[…]um espaço onde passeie memórias, observe factos chegados, de forma directa ou indirecta, ao Ilusionismo, comente acontecimentos, eventos ou meros episódios com a propensão de crónica semanal, á 5ª feira.
Tudo isto, claro está, se o "meu" administrador do site, considerar que os temas a publicar se ajustam aos objectivos que levaram á criação do Arte da Ilusão e, onde, o capricho, arbitrariedade, cisma, arrogância, ferocidade, insolência, petulância e soberba não constam dos princípios e fins do administrador e, simultaneamente, deste Arte da Ilusão.»
Mas voltemos ao conteúdo da ENTRADA LIVRE 71 (publicada em Qui Fev 11, 2010 3:32 pm). Numa consulta a um dicionário de língua portuguesa (Porto Editora – 5ª edição) verifiquei que não existe o vocábulo “androgenismo”, mas sim o vocábulo “androginismo”, o qual tem o seguinte significado: «o mesmo que androginia». E em seguida, no mesmo dicionário, verifica-se que “androginia” significa: «qualidade do ser vivo que se comporta como macho e como fêmea».
Isto dá, de imediato, ideia do carácter e da personalidade do CCC, bem como do verniz que nunca teve.
Não responderei a tal provocação nem entrarei neste nível de diálogo, pois acredito na velha máxima que diz:
« NUNCA DISCUTAS COM UM IDIOTA… ELE LEVA-TE AO NÍVEL DELE E DEPOIS… GANHA-TE EM EXPERIÊNCIA ! ! ! »
Depois de tal provocação, reafirmar “respeito e estima” é máscara de hipocrisia que só enganará os cegos que o rodeiam (alguns por mero interesse conjuntural e estratégico). Eu não sou cego.
Relativamente às críticas efectuadas quanto à originalidade (ou não) da minha rotina “Poema da corda amarela” (ver em http://www.youtube.com/watch?v=jVp3YDmWu_k&feature=player_embedded), nem sequer vou rebater. A opinião expressa pelo CCC vale menos do que zero. E ele faria melhor em perguntar a quem sabe antes de escrever algumas baboseiras que escreve.
Não tenho dúvida que o escrito de CCC supracitado é o zénite de um conjunto de produção literária (do mesmo autor) que me tinha como alvo. Por isso importa relembrar alguns outros escritos anteriores, o que farei em capítulos seguintes.
Antes disso quero realçar uma ideia expressa (e sublinhada) pelo CCC: "O que parece abstracto admite a existência de um objectivo"
Não tenho nenhuma dúvida que esse foi um pensamento que norteou muitos dos escritos do CCC. Pela minha parte, discordo, em absoluto, de tal pensamento e afirmo:
«Só se sente visado em escritos abstractos quem tem algo de concreto a pesar-lhe na consciência.»