Resposta aos ataques do cronista e crítico Cardinal

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Capítulo 10 – TERCEIRO ATAQUE DIRECTO (4 de Fevereiro de 2010)

Na ENTRADA LIVRE 70 / CIF – 50 anos de Ilusionismo a homenagear S. João Bosco (Qui Fev 04, 2010 11:05 am) o CCC escreveu:
«Cismo que um sismo seja pretexto para comparar o incomparável. Cismo que uma desgraça , tal como a ocorrida recentemente no Haiti (aponta-se para 200 mil mortos) fundamente a soberba ironia para “malhar” num programa de entretenimento. Qualquer que seja,
Um sismo, com estas incidências catastróficas deixa-nos a cismar de como é possível haver gente que “navegue” desta forma. Dá para cismar.
[…]
JOMAGUY anunciado (edição JN de 28 de Janeiro, ano 2010) para proferir palestra sobre magia e truques com demosntrações pelo meio, no Vivacidade sito na Rua Alves Redol / Porto, com entrada livre.
Cereja em cima do bolo (?) quem não tem cão para caçar, caça com gato.. Uma borla para combater a crise? Dá para cismar.»

Aqui o CCC foi longe demais. Com o claro objectivo de tentar dar de mim a imagem de uma pessoa insensível às catástrofes naturais e ao sofrimento do povo do Haiti, o CCC deturpou (hoje não tenho a mínima dúvida que o fez deliberadamente) o sentido do que escrevi no meu post (que reproduzi no Capítulo 8) e afirmou que eu usei uma desgraça «para “malhar” num programa de entretenimento» (sic).

Em primeiro lugar, eu não usei a desgraça; eu usei um depoimento do presidente da direcção do Instituto de Investigação em Engenharia sobre Tremores de Terra sobre a qualidade das construções no HAITI.
Em segundo lugar, eu não malhei num programa de entretenimento; eu malhei em alguns críticos que confundem opinião desfavorável com crítica destrutiva e derrotista.

Só me restou pôr os pontos nos ii, para aclarar aqueles que, eventualmente, se deixassem levar pela interpretação falaciosa do CCC. Em boa verdade tal interpretação falaciosa só me deixava duas alternativas para a justificar: ou estupidez ou má-fé do CCC.
Na altura pensei que fosse estupidez, mas, ao reler todos os escritos do CCC, começo a achar que não foi apenas estupidez interpretativa: também foi má-fé.

Face a esta (mais uma) provocação do CCC coloquei (Qui Fev 04, 2010 2:49 pm) no tópico «CRÍTICA CONSTRUTIVA versus CRÍTICA DESTRUTIVA» do fórum ILUSORIUM o seguinte post:

«Como a SUPREMA CEGUEIRA de alguns cronistas (ou será estupidez com capa de senilidade?) não lhes permitiu perceber o meu post anteriormente publicado, decidi repeti-lo na íntegra.
Jomaguy escreveu:
(Nota: aqui repeti, na íntegra, o meu post já reproduzido no Capítulo 8.)
Aqui não se "malha" em nenhum programa de entretenimento. Aqui só se "malha" nos "catedráticos" que confundem opinião desfavorável com crítica destrutiva e derrotista.
Só os burros de quatro (ou menos patas) não percebe isso e, naturalmente, zurrará aos quatro ventos a sua interpretação falaciosa (ou será propositadamente tendenciosa?). Estamos num país livre, onde os burros, independentemente do número de patas, têm direito a ter opinião. O 25 de Abril fez-se por inúmeras razões, onde também cabe a não discriminação dos burros, seja qual for o seu número de patas.

P.S.: Depois de 25 de Junho de 1992, data em que Portugal assinou a Convenção de Schengen, os burros (independentemente do número de patas) passaram a ter entrada livre no nosso país.»

Neste post usei, propositadamente, termos e expressões que o CCC usara em muitas das suas diatribes, para ele perceber que algumas das “cuspidelas” que, há mais de um ano, andava sistematicamente a lançar para o ar, lhe acertavam em cheio e lhe assentavam como uma luva. Não foi, portanto, um plágio do que o CCC escrevera. Foi o efeito boomerang, que, mais tarde ou mais cedo, sempre atinge os primatas que não têm verticalidade de carácter.

Apesar de usar algumas dessas expressões, não usei f. da p.. Isso sim, seria plágio. Pela minha parte esforçar-me-ei para tentar garantir a possibilidade do CCC continuar a ser o único a diferenciar os seus escritos com tão esmerada educação. E não vale a pena o CCC vir dizer que ao escrever «a minha vontade era o de apelidá-los de f. da p. ( fedor da peúga)» (sic) estava mesmo a pensar em peúgas. Toda a gente percebeu o que ia no interior da sua mente doentia. Só mesmo o conceito de senilidade ajuda a perceber este tipo de escrita.

Quanto aos comentários «Cereja em cima do bolo (?) quem não tem cão para caçar, caça com gato.. Uma borla para combater a crise? Dá para cismar.» (sic) feitos a propósito da minha palestra na VIVACIDADE, são, apenas, reveladores dos intuitos provocatórios de muitos escritos do CCC, bem como da sua ENORME pequenez de carácter. E também do modelo de "crítica construtiva" tão ao gosto de certa gentinha.